ORIGEM do dia das mães
No
segundo domingo de maio comemora-se o dia das mães.
Nos Estados Unidos, as
primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães
foi dada pela ativista , que fundou em 1858 os Mothers Days Works Clubs com o objetivo de diminuir a mortalidade
de crianças em
famílias de trabalhadores. Jarvis organizou em 1865 o Mother's Friendship Days (dias de amizade para as mães) para
melhorar as condições dos feridos na Guerra de Secessão que assolou os Estados Unidos no
período. Em 1870 a escritora Julia Ward Howe (autora
de O Hino de Batalha da República)
publicou o manifesto Mother's
Day Proclamation, pedindo paz e desarmamento depois da Guerra de Secessão.
A
data surgiu em virtude do sofrimento por um processo depressivo de Anna M.
Jarvis que após perder a mãe Ann
Maria Reeves Jarvis teve
das amigas a ajuda para livrá-la de tal sofrimento Elas fizeram uma homenagem
para sua falecida mãe, que havia trabalhado na guerra civil do país. A festa
fez tanto sucesso que, em 1914, o presidente Thomas Woodrow Wilson oficializou
a data, e a comemoração se difundiu pelo mundo afora.
Os romanos,
que também eram politeístas e seguiam uma religião muita parecida com a grega,
faziam este tipo de celebração. Em Roma, durava cerca de 3 dias ( entre 15 a 18 de março). Também
eram realizadas festas em homenagem a Cibele, mãe dos deuses.
A mais antiga comemoração
dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era
festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses. A Enciclopédia Britânica diz:
"Uma festividade derivada do costume de adorar a mãe, na antiga Grécia. A
adoração formal da mãe, com cerimônias para Cibele ou Rhea, a Grande Mãe dos
Deuses, era realizada nos idos de março, em toda a Ásia Menor”.
A comemoração do Dia das Mães acontece em dias diferentes nas diversas
localidades do mundo. Na Noruega é comemorada no segundo domingo
de fevereiro; na África do Sul e
Portugal, no primeiro domingo de maio; na Suécia, no quarto domingo de maio; no México é uma data fixa, dia 10 de maio. Na Tailândia, no dia 12 de agosto, em comemoração ao aniversário da
rainha Mom Rajawongse Sirikit. Em Israel
não existe um dia próprio para as mães, mas sim um dia para a família.
No Brasil, assim como
nos Estados Unidos, Japão, Turquia e
Itália, a data é comemorada no segundo domingo de maio.
No Brasil, em 1932, o então
presidente Getúlio Vargas, a
pedido das feministas da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino,
oficializou a data no segundo domingo de maio. A iniciativa fazia parte da
estratégia das feministas de valorizar a importância das mulheres na sociedade,
animadas com as perspectivas que se abriram a partir da conquista do direito de
votar, em fevereiro do mesmo ano.
Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data
fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.
Mas uma
comemoração mais semelhante a dos dias atuais podemos encontrar na Inglaterra
do século XVII. Era o “Domingo das Mães”. Durante as missas, os filhos
entregavam presentes para suas mães. Aqueles filhos que trabalhavam longe de
casa, ganhavam o dia para poderem visitar suas mães. Portanto, era um dia
destinado a visitar as mães e dar presentes, muito parecido com que fazemos
atualmente.