Barriga é barriga, peito é peito e tudo mais. Confesso que tive agradável surpresa ao ver Chico Anísio no programa do Jô, dizendo que o exercício físico é o primeiro passo para a morte. Depois de chamar a atenção para o fato de que raramente se conhece um atleta que tenha chegado aos 80 anos e citar personalidades longevas que nunca fizeram ginástica ou exercício - entre elas o jurista e jornalista Barbosa Lima Sobrinho - mas chegou à idade centenária, o humorista arrematou com um exemplo da fauna: A tartaruga, com toda aquela lerdeza, vive 300 anos. Você conhece algum coelho que tenha vivido 15 anos? Gostaria de contribuir com outro exemplo, o de Dorival Caymmi. O letrista, compositor e intérprete baiano é conhecido como pai da preguiça. Passa 4/5 do dia deitado numa rede, bebendo, fumando e mastigando. Autêntico marcha-lenta, leva 10 segundos para percorrer um espaço de três metros. Pois mesmo assim e sem jamais ter feito exercício físico, completou 90 anos e nada indica que vá morrer tão cedo. Conclusão: Esteira, caminhada, aeróbica, musculação, academia? Sai dessa enquanto você ainda tem saúde... !!!!! E viva o sedentarismo ocioso!!! Não fique chateado se você passar a vida inteira gordo... Você terá toda eternidade para ser só osso!!! Então: NÃO FAÇA MAIS DIETA!! Afinal, a baleia bebe só água, só come peixe, faz natação o dia inteiro, e é GORDA!!! VIVA A BATATA FRITA!!! Você tem pneus??? Lógico, todo avião tem!!!
Passados 35 anos em que eu dizia as pessoas ter datilografado todo e escrito partes dos livros do xavante Jerônimo Conta e Jeronimo Sonha só agora os tenho nas mãos. Assim posso comprovar o dito com a página onze na qual os autores citam meu nome quando agradecem aos amigos que colaboraram na edição. Foram editados em 1974/75 e encontrei os exemplares nos sebos de São Paulo, atravéz de busca na internet. Sem dúvida é meu grande presente de aniversario.
Xavantes – Povo Autêntico, primeiro dos autores padresBartolomeu Giaccaria e Adalberto A Heide (salesianos), completa a série .
O aluno chegou a seu professor com um problema. Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa e não tenho forças para fazer nada. Dizem que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou um “nerd” e muito idiota. - Como posso melhorar? -O que posso fazer para que me valorizem mais? O professor sem olhá-lo disse: - Sinto muito meu jovem, mas agora não posso ajudá-lo. Devo primeiro resolver o meu próprio problema . Talvez depois... E fazendo uma pausa completou: - Se você me ajudar, eu posso resolver o meu problema com maior rapidez e depois, talvez, posso ajudar a resolver o seu. - Claro professor! Gaguejou o jovem, ms se sentiu outra vez desvalorizado. O professor tirou um anel do dedo pequeno, deu ao garoto e disse: - Monte no cavalo e vá até ao mercado, deve vender o anel , porque tenho que pagar uma dívida. E preciso que obtenha pelo anel , o máximo possível. Mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido que puder. O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado , começou oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos olhar para ele. Mas só um velhinho foi amável., a ponto de explicar que uma moeda de ouro é muito valiosa pra comprar o anel. Tentando ajudar o jovem, chegaram a ofertar uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem recusava e seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro. Depois de oferecer a jóia a todos que passavam pelo mercado, abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrar de preocupação o seu professor, para, poder receber a sua ajuda e conselhos. Encontrou o professor e disse: Mestre, sinto muito mas é impossível o que me pediu, talvez pudesse conseguir duas ou três moedas de prata, mas não acho que possa enganar ninguém sobre o valor do anel. - Importante o que me diz, meu jovem. Exclamou sorridente. - Devemos sabe primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor que ele para saber avaliar e informar o valor do anel? Diga que quer vender este anel e veja quanto ele dá pro ele. Mas não importa o quanto lhe ofereça, não venda. Traga de volta o meu anel. O jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou e disse: - Diga ao seu professor que como ele quer vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro. -Quanto? 58 moedas de ouro! - Exclamou o jovem. - Sim, explicou o joalheiro. Eu sei que com o temo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas , mas se a venda é urgente... o jovem correu emocionado à casa do professor para contar o que ocorreu. Sente-se, disse o professor, e depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, falou calmamente. -Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. Só pode ser avaliada por um especialista. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor? E dizendo isto voltou a colocar o anel no dedo. Todos nos somos como essa jóia: valioso e únicos. Andamos por todos os mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem. Só o especialista, JESUS, o grande joalheiro, sabe o seu real valor, por isso nunca aceite que a vida desminta isso. REPENSE O SEU VALOR!!! Autor deconhecido
A Bíblia (Gênesis) relata a criação do homem à imagem e semelhança de seu Criador.
Num determinado momento, Adão incentivado por Eva, cometem o primeiro erro e a punição vem, imediantamente, de Deus:- Você Adão e Eva e toda a tua descendência, doravante, são humanos.
(Gênesis 22.E o Senhor Deus disse: “Eis que o homem se tornou conhecedor do bem e do mal...)”
Fica sub entendido que, Adão e Eva até aquele momento, conheciam e praticavam apenas o certo (bem). É possível admitirmos como o momento de formatação do dito popular “errar é humano”. Desde então, este dito fica aceito como verdade absoluta e passa ditar normas, procedimentos e fundamentar conceitos. O equívoco está na utilização desse conceito nas justificativas dos erros humanos. Verdade seja dita que, à admissão do ditado popular explicita um grave defeito, comum apenas aos seres humanos.
- Você já viu algum gato por a boca no leite quente?
- Alguém já viu água de morro acima?
- Já soube de algum pé de jaca que, naturalmente, produziu maçã?
-As pedras rolam....não pela iniciativa própria.
Há exceções...
Exemplo: presas que adotam e alimentam filhotes de seu predador e vice-versa.
Porém, esta não se trata de violações cometidas por outras espécies. É sim, o fiel cumprimento de uma outra determinação divina: - “Crescei e multiplicai-vos”.
O comum em nosso dia a dia é observamos nos demais entes naturais a obediência de seus desígnios e de maneira permanente e imutável exceto, quando há interferência dos humanos.
Portanto, é concluso admitir que, seres humanos têm o livre arbítrio e este lhes possibilita escolherem entre o naturalmente certo (bem) ou o errado (mal).
O incrível é que o fetio do errado é bem mais difícil, trabalhoso e dispendioso pois é uma violação do naturalmente certo. Uma outra questão é que os erros humanitários, individuais ou coletivos, não ficam encobertos para sempre.
A máxima ficaria melhor assim: - “Errar é um defeito inerente aos seres humanos”.
E a segunda parte é : “perdoar é divino”.
Falando nisso: -Você já perdoou alguém? O que ele lhe fez?
Imediatamente, detalhamos os fatos e afirmamos ter perdoado.
O perdão é divino porque Deus o reservou para Si.
Perdoar implica em esquecer quem e o que este praticou de mal. Tal concessão não nos foi dada.
Porque nós, enquanto seres humanos, jamais esquecemos. No máximo, conseguimos desculpar.
Somente Deus perdoa, pois Ele esquece todo o mal que façamos. Daí a acertiva: “Errar é humano, o perdão é divino”.
CONCLUSÃO:
Errar não é uma virtude. Errar é um defeito dos seres humanos. O natural é fazer o bem. Portanto, antes de cometer qualquer erro humano, saiba que a gente não esquece. Se, de maneira involuntária ou voluntaria, acontecer.... Peça desculpa a(s) pessoa(s) e o perdão a Deus.
Depois de Burraldu
descobrir a sábia maneira de se repartir um ovu, cresceu u entusiasmu
na sua busca por sabedorias. Também entendeu que não
deve deixar se perder nu tempu das tantas geniais lições de sabedoria como
essas repassadas por Dona Chiquinha.
Era um costume baianu
das matriarcas, nus finais de tardes e iniciu de noites, se sentar à soleira da
porta de casa pra contar histórias, acercada dus filhos e criançada dus
vizinhos. Até hoje, o Burraldu desconfia que algumas daquelas histórias são
verdadeiras e outras certamente fruto du foclore baianu.
U Certu mesmu é que a criançada adorava ouvi-las. Um outru dia, u Burraldu ficou apenadu de ver us passarinhos urbanos
banhar-se e beber da água emporcalhada de resíduos domésticus que corria
meiu-fiu afora até a galeria pluvial. Desleixu de algum ser humanu que não
canalizou corretamente u sistema de sobra d'água da casa. Deleixu também
dus vizinhus que fazem "cara de paisagem" e suportam aquilu sem nada
dizer ou fazer. Siquer eles reclamam aus órgãos públicos que deveriam exigir u
saneamentu de tal violação e contaminaçãu dus recursos hídricus naturais. Burraldu decidiu aliviar a situação daquelas aves. Ele fez em seu quintal um
buracu rasu e acimentadu, pra servir de bebedouru daqueles bichinhus. Notandu
que us passarinhus ignorava a sua obra e dela não faziam nenhum usu, Burraldu
pensou em atraí-los de alguma outra maneira.
Dias depois, e ainda a sua obra
desprezada, u Burraldu a dividiu nu meiu. De um ladu colocou água e doutru
passou abastecer com quirelas de milhu.
Burraldu "acertou na veia" pois imediatamente us pássaros atacaram as
quirelas e beberam d' água.
Observandu a comilança dus bichus, u Burraldu viu que nem tudu estava de
acordu. Imaginem u brigueiru que se formou... Amargosas, pardais, rolinhas e
outros disputandu entre si u domíniu du cumedouru e bebedouru. Meninu! Que
pauleira! Alguns danadinhus abandonavam a quirela e partiam pra cima dus outrus
de bicadas e de asadas. Uma bagunça e nenhuma hierarquia ou soluções lógicas,
du tipu..., pur espécies, tamanhus, machus, fêmeaa e outras... A disputa pela
quirela era ferrenha. De nada adiantava u Burraldu aumentar na quantidade.
Mesmu abastecendu à vontade us bichus que tava comendu num deixava u outru
chegar nu coxu, nem "pur decretu". Burraldu ficou ali observadu u
brigueiru injustificadu dus bichus. Pensava se tem cumida por que esta briga?
Foim então que
Burraldu se lembrou de uma das práticas de dona Chica. E logu veio a sua mente
u entendimentu, du por que a mãe exigia dus filhus comerem daquela maneira.
Quandu pequenu, Burraldu e outros dois irmãos menores, por determinação da mãe,
comiam na mesma panela. Até um únicu pedaço de melancia era desgustadu pelos
três irmãos à colheradas. Alí, vendu o brigueiru das aves pelu alimentu, até
pur uma questão de sobrevivência, u Burraldu entendeu a lição que a mãe
queria ensinar quandu ela exigia dus filhus a unificação da partilha dus aliementus em uniãu..
"Diferentemente
dos demais bichos, se não brigam na hora dae partilhar do alimento os irmãos seguirão unidos na vida".